60% dos brasileiros dormem entre 4 e 6 horas por dia

A Associação Brasileira de Neurologia (ABN), com apoio da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET), do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CREMESP) e da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP), liberou dados de um levantamento sobre distúrbios do sono e e sua repercussão em casos de acidentes de trânsito.

Os resultados mostraram que mais da metade dos brasileiros não dorme o mínimo de horas necessárias e que a qualidade do sono é ruim. Veja abaixo os destaques do levantamento.

– Cerca de 60% das pessoas dormem entre 4 a 6 horas, menos do que gostariam, sendo que mais de 80% das pessoas gostariam de dormir mais de 7 horas.

– 75% das pessoas reconhecem que estão privadas de sono.

– Em média, os quase 500 participantes da pesquisa deram nota 6 para a qualidade do sono, 7 para o grau de alerta e 6 para a sensação de descanso, em uma escala de 0 a 10.

– 65% sentiram sono dirigindo na cidade e 68% na estrada.

– 16% dos participantes já se envolveram em acidente porque sentiram sono, podendo ser ainda maior esta porcentagem, já que é possível que não tenham relatado ocorrências mínimas.

– Apenas 10% não exibiram algum comportamento sugestivo de sonolência (bocejar, cantarolar, mascar chiclete, ligar o rádio).

– Cerca de 40% das pessoas já ziguezaguearam na estrada.

– Quase metade das pessoas já parou o veículo na estrada por causa do sono.

– Cerca de 75% dos participantes da pesquisa já tentaram reduzir o sono parando para tomar café.

– Cerca de 10% costumam dirigir com sono e 23% fazem isso pelo menos duas a três vezes por semana.

– Cerca de 61% das pessoas costumam dirigir no dia seguinte a uma péssima noite de sono.

– Mais da metade dos participantes conhece pelo menos uma pessoa que quase se acidentou por causa de sono e 39% conhecem pelo menos uma que efetivamente sofreu um acidente de trânsito por causa de sono.

– Dentre os 32 participantes (6,5%) que sofreram acidente de trânsito por causa de um problema de sono, a maioria era mulher e com mais de 40 anos de idade.

Referências: